quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

É ASSIM QUE SE EXPOEM OS CANALHAS!


Manual do wannabe jornalita independente em versão Tugaleaks

Manual do wannabe jornalita independente em versão Tugaleaks



Questionário (se benevolentemente assim o quisermos designar) enviado ao QSLT por Rui Cruz.

«Boa tarde,
O meu nome é Rui Cruz, fundador do Movimento Cívico Tugaleaks.
Na sequência de denúncia no nosso website e de comentários em listas de discussão, venho pelo presente solicitar a vossa resposta a algumas questões, usando para isso do direito do contraditório, até ao dia 15-02-2013 pelas 20h para publicação de um artigo no nosso site este fim de semana.
Seguem as questões:
- na vossa recente manifestação agendada, intitulada "o povo é quem mais ordena", existem queixas de que as vossas reuniões não são públicas e que não é possível "entrar" no vosso grupo facilmente para quem nele queira colaborar. como respondem a estas afirmações?
- quando foi a última Assembleia Popular de âmbito público e quais foram os meios para a anunciar que vocês usaram
- chegou-nos também informação que convidaram alguns activistas recentemente para a vossa plataforma de luta. muitos deles ou quase todos com filosofias de esquerda. consideram a vossa plataforma aberta a outras ideologias como as da direita e os apartidários?
- como reagem e o que indicam a quem vos apelida de ser um movimento apenas de esquerda?
No caso de resposta negativa sobre a integração de várias pessoas e conceitos de forma pública na vossa plataforma, gostaria ainda da resposta à seguinte questão: - se "o povo é quem mais ordena", porque é que o povo não é quem mais pode participar nas decisões colectivas de luta da vossa plataforma?»

RUI CRUZ, PELA DEFORMAÇÃO DA INFORMAÇÃO

RUI CRUZ, PELA DEFORMAÇÃO DA INFORMAÇÃO

(na sequência de um "artigo" publicado pelo Tugaleaks sobre o QSLT onde aparece, isolada e descontextualizada, uma frase de Paulo Raposo, um dos membros do QSLT. e por acreditarmos na verdade da informação e fazermos disso, não uma bandeira mas sim um princípio -- nuance nunca entrevista pelo Srº «Fundador» --, vamos publicar na íntegra quer o questionário de Rui Cruz enviado ao QSLT, quer a resposta dada por Paulo Raposo. Recorde-se que a resposta dada por paulo Raposo foi dada em nome individual e não em nome do colectivo. E deixamos a todos o trabalho de retirarem as conclusões e não serem condicionados pelas manigâncias de alguém que critica profusamente os media mainstream mas que, na realidade, em nada difere do modelo de comunicação social Relvas style)

Questionário (se benevolentemente assim o quisermos designar) enviado ao QSLT por Rui Cruz.

«Boa tarde,
O meu nome é Rui Cruz, fundador do Movimento Cívico Tugaleaks.
Na sequência de denúncia no nosso website e de comentários em listas de discussão, venho pelo presente solicitar a vossa resposta a algumas questões, usando para isso do direito do contraditório, até ao dia 15-02-2013 pelas 20h para publicação de um artigo no nosso site este fim de semana.
Seguem as questões:
- na vossa recente manifestação agendada, intitulada "o povo é quem mais ordena", existem queixas de que as vossas reuniões não são públicas e que não é possível "entrar" no vosso grupo facilmente para quem nele queira colaborar. como respondem a estas afirmações?
- quando foi a última Assembleia Popular de âmbito público e quais foram os meios para a anunciar que vocês usaram
- chegou-nos também informação que convidaram alguns activistas recentemente para a vossa plataforma de luta. muitos deles ou quase todos com filosofias de esquerda. consideram a vossa plataforma aberta a outras ideologias como as da direita e os apartidários?
- como reagem e o que indicam a quem vos apelida de ser um movimento apenas de esquerda?
No caso de resposta negativa sobre a integração de várias pessoas e conceitos de forma pública na vossa plataforma, gostaria ainda da resposta à seguinte questão: - se "o povo é quem mais ordena", porque é que o povo não é quem mais pode participar nas decisões colectivas de luta da vossa plataforma?»

Resposta de Paulo Raposo

«Rui, fiquei deveras surpreendido com o teu spam noticioso sobre o qslt e lamento-o sinceramente porque não vejo em que possa contribuir para esclarecer o que quer que seja - pelo menos desta forma -ou trazer algum contributo para a mudança de regime e de forma de fazer activismo e política. Mas irei eu próprio responder-te ao teu email a que apenas hoje tivemos acesso e capacidade de dar resposta (respondo a todas as questões numa resposta única) - mas respondo-te, apenas e tão só, como um dos subscritores da manifestação de 2 de Março:

 O colectivo Que se lixe a troika foi criado informalmente no âmbito do apelo à manifestação de 15 de setembro 2012 por 29 pessoas. Escreveu um apelo-manifesto que divulgou publicamente, na comunicação social e na net, abriu uma página de facebook e um blogue e pronunciou-se sobre diversas acções de protesto desde essa altura. No final do ano de 2012, voltou a reunir-se para convocar um protesto para o dia 2 de Março e estabeleceu contactos com mais pessoas que estiveram envolvidas nos diversos eventos nacionais do 15Setembro, no protesto cultural de 13 de Outubro e noutros protestos cívicos e de cidadania - por exemplo, sobre a questão da Defesa do Serviço Nacional de Saúde, Contra a Privatização da Água, dos Artistas e Públicos Indignados, dos d(E)ficientes indignados, dos Estivadores, da comissão de luta da RTP ou da Lusa, Movimentos estudantis, desmpregados ou trabalhadores precários, etc... Este alargamento procurou somar e não dividir o que quer que seja, e sobretudo cooperar, articular e facilitar mediações netre diversos sectores em luta.

Não somos nenhum movimento, somos um grupo de pessoas de diferentes origens e com experiências políticas muito diversas, com e sem filiação partidária, com e sem filiação sindical, activistas que pertencem ou não a movimentos mais organizados, mas não possuimos nenhuma estrutura convencional do tipo partidário, e por isso não temos líderes, porta-vozes ou representantes, nem representamos ninguém. Mas assumimos claramente que a legitimidade de nos encontrarmos e lançarmos apelos a acções de protesto é idêntica a qualquer outro cidadão ou a qualquer outra cidadã, ou a qualquer tipo de colectivo. As manifestações e acções a que apelamos são das pessoas que nelas participam e que se revêem nos apelos que fazemos. Não realizámos nunca assembleias populares, mas nada nos move contra as mesmas ou contra o espírito assembliário. O espírito deste colectivo é, repito, o da cooperação e articulação em torno de objectivos políticos básicos e que entendemos, nesta conjuntura actual, prioritários: o derrube deste governo e de todos os governos similares, o combate à ingerência externa decorrente da aplicação das políticas e das medidas governamentais oriundas da Troika, a participação democrática dos cidadãos e das cidadãs na discussão e resolução dos problemas do país - se este perfil político corresponde a um ideário de esquerda, então sim seremos de esquerda. Mas aquilo que nos une é a defesa de valores fundamentais como a igualdade, fraternidade, liberdade, solidariedade internacional e justiça social, uma economia para as pessoas e um desenvolvimento sustentável que são justamente os valores e concepções políticas que o Memorando da Troika e as políticas deste Governo decidiram esquecer e dinamitar. A nossa forma de reunião decorre destes objectivos genéricos e faz-se, baseado no máximo consenso possível, exclusivamente para organizar e convocar acções de protesto, mobilizar a participação cidadã e estimular a emancipação cívicia e política de todas as pessoas que residem neste país ou que, sendo portugueses, tiveram de emigrar em busca de melhores condições. Faz-se portanto para somar e não para dividir. Respeitamos e apoiamos frequentemente as iniciativas de movimentos, políticos e sindicais, desde que os seus apelos respeitem o conjunto de princípios e valores acima mencionados. A próxima iniciativa para a qual estamos a apelar - a manifestação de 2 de Março sob o lema "Que se lixe a troika! O Povo é quem mais ordena" - pertende ser justamente mais um momento de congregação e convergência da população portuguesa e residente em Portugal que deseje justamente demonstrar, nas ruas, o seu repúdio pela actual situação do país, apelar à saída da Troika, afastando apenas discriminações de natureza xenófoba, fascista, racista, sexista ou homofóbica. O direito à manifestação é um direito democrático de todos e todas, e são eles e elas, as pessoas, os seus grandes protagonistas. Com elas estaremos no dia 2 de Março nas ruas de todo o país. Esperemos contar com todos os teus leitores e leitoras também. (Ass. Paulo Raposo)»

DEPOIS DISTO TUDO AINDA TEM A LATA DE DIZER QUE DEFENDE ESTE LEMA:

Direito de resposta

Rui Cruz escrevinhou:

"Num momento da história, Assange ficou "odiado" pelos seus próprios membros, um deles saiu e fundou o OpenLeaks. No Tugaleaks também acontece isso, chama-se A LUTA. Ao menos os motivos de Daniel "Schmitt" são conhecidos. O Ricardo nunca me disse porque saiu. Até hoje."

Ricardo Castelo Branco responde:

Ao contrário do que se pode pensar nem sempre a demência é uma consequência da idade. Casos há em que esta se revela precocemente e de modo assustador e galopante. É infelizmente esse o caso de Rui Cruz. antigo proprietário de sites porno com uma conversão ao activismo tão veloz quanto a licenciatura do Relvas,

Uma das formas de que essa demência se reveste é precisamente a do delírio que o leva compulsivamente a considerar-se um émulo de Julian Assange. Las Vegas tem os seus "Elvis impersonators" mais ou menos pirosos, Portugal tem o Rui Cruz, sem a variedade do menor ou maior grau de piroseira, mas tão pouco e apenas definível pela fórmula "Simplesmente piroso".

Eça de Queiróz definia a boa sociedade lisbonense como uma cópia da parisiense mas provida de tamancos. Rui Cruz não conseguiu ser a cópia desejada de um modelo e, como gastou o dinheiro dos donativos em manteiga para as bifanas, electrodomésticos e na limpeza a seco da boneca insuflável que lhe alegra as noites solitárias, não lhe sobraram uns trocos para os tamancos.

Assange, com a ajuda de muitos colaboradores, conseguiu construir algo que fez tremer os poderosos, Rui Cruz nem aos desprovidos de poder consegue fazer cócegas, quanto mais beliscar!

Mas não é apenas na questão do impacto da obra que o abismo entre Rui Cruz e julian Assange se torna intransponível. Aspectos há como a transparência, a coerência com que abraça as causas, uma matriz ideológica bem definida e sem derivas oportunísticas do momento, a coragem ou a inteligência, que acrescentam ainda mais à distância que os separa.

Comecemos pela transparência! Assange pediu donativos, é certo, mas teve a decência de apresentar e publicar contas, quer quando decidiu fazê-lo, quer a posteriori. A isso chama-se transparência! Durante o tempo em que estive ligado ao Tugaleaks colocou-se a questão dos donativos (a publicidade no site essa já era anterior e abundante) e a minha posição foi favorável desde que fossem salvaguardadas algumas questões. A saber: apresentação pública das contas do tugaleaks de molde a justificar o pedido de donativos e posterior apresentação regular de contas de modo a fornecer aos eventuais doadores a informação necessária para uma consciente e responsável decisão de doar. Os donativos avançaram mas pelo caminho ficaram estas duas questões fundamentais que poderiam dar ao Tugaleaks a autoridade moral para poder criticar os outros.

A coerência é o segundo aspecto que cava o fosso entre o modelo e a cópia contrafacta. Como temos mais que fazer do que estar a perder tempo com amuos ou protestos pueris vamos apenas dar um exemplo: o da censura. Quem procurar no mural de Rui Cruz pelo post a que agora dou resposta pública não o irá encontrar. Pois muito embora defenda publicamente o fim total de toda a forma de censura, na realidade até baseou nessa questão uma série de artigos inflamados e sensacionalísticos com que aumentava a audiência e mantinha práticas onanísticas com o seu ego. Pessoalmente houve vários momentos em que, durante o tempo da minha colaboração, protestei contra certos posts que denotavam teores sexistas ou xenófobos. A resposta, muito embora argumentasse que não se pode servir Deus e o Diabo, era sempre a mesma. No tugaleaks não se pratica a censura ou a auto-censura. Pelos vistos, como se pode ver no caso vertente, a auto-censura é praticada e, a fazermos fé (segundo a lógica de fontes adoptada pelo Tugaleaks) nas denúncias que por mais de uma vez acusavam a censura de comentários, pelos visto a censura marca presença. Como não adoptamos a lógica ruicruxiana não iremos tomar esta conclusão relativamente à censura. Pelo menos por agora... É que a coerência nasce de convicções e vivências que não se compadecem com derivas do modelo John Holmes para o modelo Julian Assange!

A questão ideológica sustenta-se em algo que nasce de um mínimo de bom senso e de umas luzes básicas de história das ideologias. Algo de normal para o comum cidadão mas definitivamente uma barreira intransponível para Rui Cruz. Qualquer cidadão não impedido legalmente por questões de debilidade mental facilmente perceberá que não se pode em termos políticos misturar a água e o azeite, neste caso uma lógica de transparência defendida pelos movimentos sociais por oposição à azeiteirice nacionaleira. Tal não foi o entendimento de Rui Cruz ao ir a um plenário do 15/O defender aproximações a nacionalistas. Como não o foi com posts publicados de teor nacionalista ou mais recentemente com um "artigo" sobre um grupo de criminosos de inspiração nazi travestidos pelo lisérgico Cruz em activistas de impoluta conduta.

Sobre a coragem apenas lembramos a fuga espavorida de Rui Cruz da manifestação Na rua com todos de 19 de maio de 2012 e a frontalidade com que Assange arrosta com perseguições. Uns conseguem a fama e pagam com o preço da liberdade o proveito e outros vivem dos proveitos de uma fama apenas possível num país de vips e famosos de pacotilha como o nosso, num país onde a aparência substiuiu a essência!

No tocante à inteligência Assange conseguiu o que conseguiu porque defende valores e os sabe defender com essa característica de que, pelos vistos, Rui Cruz carece. Se não carecesse situações de descrédito do trabalho das pessoas que, por boa fé ou ingenuidade, acreditaram no projecto Tugaleaks, provocadas por motivos amorosos do Sr. "Fundador", como punheteiramente gosta de se se autonomear. Por outras palavras não demonstra sequer a instintiva intelegência animal da preservação da sua existência.

Rui Cruz, comparando-se esquizofrénicamente a Assange acaba por me colar a Daniel "Schmitt" e A Luta, página de que sou um dos contribuidores, ao OpenLeaks.
Para isso ser verdade isso implicaria que a wikileaks fosse igual à Tugaleaks (o que manifestamente não é), que A Luta reclamasse a herança, ainda que por reacção, da Tugaleaks (o que manifestamente não ocorre) e que Daniel "Schmitt" fosse por nós um modelo de eleição. N'A Luta não temos modelos, temos princípios e causas, não nos limitamos a copiar figurinos, vivemos a nossa vida a pensar pelas nossas cabeças e não pela percepção obtusa que fazemos da aura de outrém (como ocorre com o binómio Rui Cruz - Tugaleaks) e, como para deixar clara a nossa posição perante o Tugaleaks nada melhor do que uma graficamente explícita expressão vernacular, poderíamos mesmo dizer que CAGAMOS DE ALTO E DE REPUXO PARA O TUGALEAKS E O SEU CRIADOR!

Diz ainda Rui Cruz que nunca lhe revelamos os motivos da nossa cisão e saída da plataforma. Com efeito, parte por nojo, parte por ingenuidade que nos levou a subestimar a obtusidade de Rui Cruz que pensávamos ser capaz de perceber os motivos da minha saída. Bastava-lhe apenas interrogar-se sobre o motivo pelo qual sucessivos movimentos, colectivos e activistas lhe fecharam sucessivamente as portas (isto apesar de pretender ser a voz dos movimentos e protestos sociais). Por outras palavras, bastava-lhe interrogar-se sobre o seu comportamento e obedecer ao adágio popular que professa: «se alguém te chamar imbecil manda-o foder-se, se forem dois manda-os só à merda, mas se forem três ou mais pára e interroga-te se não és mesmo um imbecil!». O problema é que no caso da abortada tentativa de cópia de Assange a dúvida nem sequer se esboçou e continua-se a seguir como dogma a postura de um certo outro protozoário que nunca tem dúvidas e raramente se engana!

Uma última questão que se prende com o Português. quem se der ao trabalho de ler com atenção o escrevinhaço cruxiano vai ficar perplexo perante a "frase" «Assange ficou "odiado" pelos seus próprios membros».
Primeiro, não se fica odiado, é-se odiado ou torna-se odiado por!
Segundo, fica-se sem saber qual dos membros de Assange se terá revoltado contra o seu detentor. Terá sido um braço, será uma perna ou o membro fálico?
Quem defende publicamente uma informação sem censuras deveria ter o cuidado de informar integralmente os seus atentos e devotados leitores.

Caves do Sr. «Fundador»????


O "Fundador" não tem nada a ver com vinhos e bebidas licorosas, embora se embebede com a sua própria vaidade, com um ego desmesurado e com as punhetas mentais e intrigas com que, juntamente com uma boneca insuflável já puida pelo muito uso, ocupa o seu tempo e alegra uma existência vegetativa que, de outra forma, não iria além da sua vacuidade mental. Este blog trata disso mesmo, das punhetas mentais do sr. fundador. Nele serão postados um conjunto de textos a respeito do emplastro. Como não gostamos de censuras, a primeiro texto vai ser a de uma publicação censurada, por denúncia do sr. fundador, no facebosta.