quinta-feira, 7 de março de 2013

Salvaguarda contra a censura

uma vez que o Sr. Fundador decidiu andar a censurar informação aqui fica uma cópia de um texto por ele censurado:

    Pela verdade da informação – Rui Cruz
     
    Queria desde já pedir as minhas mais sinceras desculpas por só falar agora. Tenho-me contido, pois as pessoas que me amam temem as consequências desta acção e têm-me travado. Mas já chega. Compactuei tempo demais com isto e sinto-me quase cúmplice do nojo a que assisti. Tenho vergonha que não ter tomado medidas mais cedo em relação a tudo. Vergonha de ter estado ao lado de alguém assim. Foi um momento negro da minha vida, no qual honestamente sinto que me prostituí física e emocionalmente por atenção e aquilo que percepcionei como carinho e amor. Foi um grande erro e aprendi muito, da pior maneira. Devo-vos a todos um enorme pedido de desculpas pelo meu silêncio.
     
     
    Conheci o Rui com um discurso bastante protector sobre quem pudesse estar com ele, não querendo prejudicar ninguém devido ao processo crime, e a ida da PJ lá a casa. O discurso continua o mesmo. Ao longo do tempo vi atitudes de medo e paranóia que ele tentava estender à minha pessoa. Vi a confusão que lhe fazia eu não ter medo das chamadas sob escuta, o acordar com a polícia à porta, ficar sem o meu telemóvel (dizia ele)...etc. Vi também o olhar de pânico e a desorientação quando lhe batiam à porta...os rituais de esconder o telemóvel no roupeiro, entre outros. À custa deste processo e dos inúmeros que ele próprio criou, conheci a GNR do Pinhal Novo e não menos importante o seu advogado: o seu grande ídolo maçónico.
     
    Entrei na sua vida no período dos donativos, e...ainda sou do tempo em que estava um post – já eliminado - onde o fundador garantia transparência relativamente ao dinheiro doado, propunha-se a dizer em que é que iria gastar cada quantia detalhadamente.
    Sei que houve donativos. Prefiro não falar em valores, é desnecessário remexer em tanto lixo. A única certeza que tenho é que o dinheiro foi doado de boa fé à pessoa do fundador para o site, mas que as quantias de certeza eram para O Tugaleaks e não para O RUI CRUZ.
     
    O Episódio da PJ in tha house deixou-o profundamente desolado relativamente às suas posses tecnológicas, já que tudo foi levado. Assim sendo estava a trabalhar com
    um Eee, um android low cost 91 e um telemóvel tijolo 96. Apresento agora um dos grandes objectivos da vida de Rui: recuperar a todo o custo a sua tecnologia perdida. Pois, embora estivesse mais que provado que o Tugaleaks funcionava BEM apenas com o básico, ele queria mais, justificando que era para o Tugaleaks. Eram então precisos donativos. Donativos para ele ter o seu castelo tecnológico de volta: mais que um pc, telemóveis de última geração, cartões com mais memória para a máquina fotográfica. - Nota curiosa: não percebo bem esta última para a máquina, visto que Rui sempre foi óptimo a pedir a meio mundo fotos de tudo e mais alguma coisa, tirando ele, na maioria das vezes nem mais de 100, todas desfocadas, sem jeito nenhum, repetidas, enfim...- O mais flagrante, o incomodativo a nível pessoal: Rui não tinha na altura máquina de lavar, pelo que levava sacos gigantes de roupa para a lavandaria, teve então mais uma ideia brilhante: comprar uma. O grande problema é que ponderou comprá-la com os donativos que recebeu numa determinada altura, na sua conta pessoal, para o Tugaleaks. Não chegou a comprá-la apenas pelo seu gigantesco apego ao dinheiro, que não lhe permitiu fazer tão grande investimento.
    Todos os dias ia ansioso verificar quanto o Tugaleaks rendia, até que um belo dia – infelizmente não me recordo a altura exacta do mês- exclama algo como “o Tugaleaks este mês já rendeu 300 €” numa felicidade tremenda. Nunca me interessei muito por essas coisas, mas fiquei curiosa, não sabia que um site como o Tugaleaks podia chegar a tais valores e ao indagá-lo percebi que não era assim tão invulgar atingir aquelas quantias. Estamos portanto a falar de um site que dá lucro. Obviamente. Aí comecei a pensar e a questionar então o porquê dos donativos. As respostas foram ficando cada vez mais evasivas, e disparatadas: o site tem custos, preciso de equipamento como deve ser para o manter...entre outros que nem vale a pena mencionar.
     
    O apego deste monstro ao dinheiro era tal...que após o pseudo-trauma com a PJ, Rui decidiu ter sempre de lado, repito SEMPRE 500 €. O seu melhor argumento, revelador da sua paranóia, era algo do género “se a PJ voltar tenho que ter dinheiro de lado para ir comprar tudo no mesmo dia”.
    Não lhes tocava, um dia desesperado confessou que estava num stress imenso pois tinha gasto mais do que devia e na sua conta tinha APENAS 400 e Tal, praticamente 500, mas não 500 €. Porque estou eu a descer tão baixo a entrar em pormenores tão irrelevantes? Porque Rui tem uma família carenciada, que passa dificuldades. Embora se considere muito apegado à irmã, Rui segue o lema “ela tem quem a ajude, eu não tenho ninguém se me acontecer algo”, isto tendo sempre em mente a querida Judite. Aonde quero chegar? Essa irmã tem 4 filhos, ora ele tem 4 sobrinhos, que visitou uma vez, quase obrigado por mim, visita essa em que esteve sempre em polvorosa para regressar a casa para ir ao Tugaleaks, dizendo que não estava habituado a crianças, nem tinha jeito para elas. Fui eu que brinquei, corri, andei pelo chão e insisti para ficar mais um pouco. Na altura do início do ano lectivo, como em muitos anos passados, pelo que percebi, ele mostrou alguma preocupação pelos livros das crianças, pois podia não haver dinheiro para o material escolar dos sobrinhos. Confidenciou então que poderia ajudar a irmã, numa atitude de santo, mas não mais do que uns 50 €...claro que ouve discussão. Não percebi como um homem tem 500€ de lado e se sente inchado por dar uma esmola à própria família. Crianças que passam dificuldades, que podiam não ter com o que estudar e ele diz que não pode dar mais que aquilo, porque pode precisar para os seus gadgets. E eu mesmo assim fiquei. E ouvi-o a ligar à irmã, receber chamadas dela, fingir-se preocupar com as crianças (a quem já eu me tinha afeiçoado) numa hipocrisia desmedida.
     
    Mas vamos falar de activismo e manifestações! O Rui acorda, vai ao Tugaleaks, sai para trabalhar, está no Tugaleaks no trabalho, volta para casa agarra-se ao Tugaleaks (isto quando não o faz nas viagens trabalho-casa e vice versa),vai dormir, repete tudo no dia seguinte. Mensagens do face do Tugaleaks: as que responde, responde a despachar e não dá crédito absolutamente nenhum ao que as pessoas partilham com ele e aos problemas que lhe transmitem, do mail a mesma coisa. “Obrigados” poucos ou nenhuns vi, às pessoas que o tentam ajudar. Vê-as como números que lhe dão atenção. A leitura do Rui baseia-se em números: de gostos e de partilhas, para não falar em dinheiro novamente. Se a notícia é relevante ou não, se ofende, se vai contra os valores que a própria página diz defender não interessa “porque teve muitas partilhas”. Pois é: a criatura faz um post e começa numa onda de F5's avassaladora até diminuir a ansiedade...”teve 100 gostos em 3 minutos” e ouve-se um risinho histérico...e a história repete-se até estar exausto e ir dormir ou trabalhar, porque até comer come ali. E ouso ir mais longe: só não caga porque não consegue largar as mordomias de um bom teclado, rato e monitor.
     
    Ir às manifestações é para tirar fotos, ser entrevistado, pseudo-entrevistar os outros e voltar para casa para postar no Tugaleaks e avaliar o sucesso do “trabalho”. Isto quando não manda os outros por ele fotografar. Pois de facto ele não faz mais nada. O grande activista nem um cartaz sabia pintar quando lá cheguei. Mesmo depois de explicar...um cartão, tinta, e pincéis, parece que a receita era complicada de mais. Eu pintava e carregava, pois a princesa era muito frágil. O que se percebe: estar de cú alapado o dia todo à frente de um pc não faz calo.
    No 15 de Setembro, espantei-me por ter chegado a casa tão cedo...ainda nem o sol se tinha posto. (Sim fiquei em casa e terei todo o gosto em explicar o porquê, se alguém fizer questão.) “Porque não ficaste lá? Ainda não acabou!” “Já tirei as fotos que precisava.” E enquanto os Seus amigos estavam às portas do parlamento, estava ele em casa recostado na cadeira de volta do Tugaleaks. As coisas foram piorando e eu quis sair e ir ter com as pessoas que se debatiam nas escadarias, ele quis ficar na protecção do lar. “Sair a esta hora para ir para aquela confusão?”...
     
    Relativamente aos anons pouco tenho a dizer, só para terem mais cuidado com ele. Ele usa-vos para os trabalhos sujos. Rui não suja as mãos, Rui manda os cães fazerem: seja ir para manifs recolher info/fotos por ele, seja fazer ataques. Queimar o pêlo? Nunca. Que está ligado a anons está, ligadíssimo. Que os divulga e se farta de os publicitar sim, são tudo negócios. Em troca de favores. Abram os olhos.
    Voltando ao pessoal, eu sempre fui maria-rapaz, mas nunca me aconteceu ser o homem da relação...E as hortas? Que ideia tão gira!!! “Podia-se fazer uma cá em casa, no terreno lá atrás”...pois podia Rui... a princesa depois de nem 10 minutos ia morrendo de um ataque cardíaco - isto depois de perceber como se pegava numa enxada para limpar o terreno - e foi para casa, brincar no computador e aqui o macho ficou horas a trabalhar, para nem uma alface lá ser plantada. O povo deve conhecer o sentimento.
     
    E a gata Rui? E a gata? A tão querida Akira...está confinada a um corredor apenas todo o dia pois pode estragar a cadeira do computador ou ir para o quarto ou para a cozinha fazer asneiras. É fechada no corredor quando está com o cio porque é uma “chata e não pára de miar.”. Ouve constantemente gritos e é assustada pelo dono. É um ser que tem medo de tudo e de todos, ataca por medo e apanha e ouve quando ataca. Só teve um brinquedo (fita cor de rosa de embrulhar prendas), até eu entrar na vida dela. Era fechada e continua a ser fechada num corredor com a sua caixa de areia a abarrotar de dejectos e a sua taça de comida/água sempre suja e meia seca porque estraga e arranha, mas nunca teve um arranhador...e agora que o tem, não merece o benefício da dúvida. Dá mais jeito assim. Fecha-se a bicha. É um ser assustado que não se sente seguro na própria casa, isto dito pela veterinária, à qual se levou depois de muita insistência minha. A Akira tem um prolapso rectal há mais de 2 anos, na altura tentou-se tratar, como não resultou, desistiu-se. Anda portanto com uma ponta do intestino de fora há mais de dois anos, que lambe incessantemente, e que provavelmente lhe dói, cujo risco de infecção é elevado. É este o amor que o Rui tem pela gatinha das fotos. Sinto que a devia ter trazido comigo, a bem ou a mal. Sei que não está bem, estando nas mãos daquele megalomaníaco.
     
    Não tenho medo ou vergonha do que escrevi, apenas do meu silêncio até agora. Maria João Velez

Sem comentários:

Enviar um comentário